29 de janeiro é o Dia da Visibilidade Trans no Brasil. A data foi marcada pelo lançamento da campanha Travesti e Respeito, do Ministério da Saúde, em 2004. Naquele dia, cerca de 30 mulheres trans e travestis ocuparam o Congresso Nacional, 19 anos antes de que as duas primeiras deputadas federais trans – Erika Hilton (PSOL/SP) e Duda Salabert (PDT/MG) – chegassem à Câmara dos Deputados.


A data também é escolhida pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) para a divulgação de seu Dossiê: Assassinatos e violências contra pessoas trans, publicação anual que se tornou referência em levantamento de dados sobre crimes contra a vida de homens e mulheres trans, travestis e pessoas transmasculinas.


O dossiê mostra que, apesar das conquistas de direitos, a violência contra pessoas trans no Brasil se manteve estável – em patamares altos – nos últimos 10 anos. Para debater políticas públicas capazes de reverter o cenário, é preciso tornar esses dados visíveis também.

Violência contra pessoas trans e travestis

assassinatos por ano

Em 2017, 2018 e 2020, o número de assassinatos ficou acima da média

181

146

assassinatos

175

163

média dos

últimos

10 anos

145

144

140

134

131

124

118

2014

15

16

17

18

19

20

21

22

2023

2023

perfil das vítimas

raça

72%

negras

27%

brancas

1%

indígenas

identidade de gênero

94%

Travestis e mulheres trans

6%

Homens trans/pessoas transmasculinas

idade

13%

3%

27%

5%

1%

50%

Até

17 anos

18 – 29

40 – 49

30 – 39

50 – 59

60 – 69

Metade das vítimas tinham entre 18 e 29 anos

Ferramentas utilizadas

46%

Tiros

24%

Facadas

10%

Espancamento

20%

Outras

região

x%

x%

% assassinatos

% população

brasileira

nome da

região

9%

9%

norte

36%

27%

nordeste

7%

8%

centro-

oeste

42%

37%

O Nordeste é a única região em que a proporção de assassinatos de pessoas trans supera a proporção na população brasileira

sudeste

15%

10%

sul

*valores arredondados

Fonte Dossiê Antra 2024 e Censo 2022

Violência contra pessoas trans e travestis

assassinatos por ano

Em 2017, 2018 e 2020, o número de assassinatos ficou acima da média

181

146

assassinatos

175

163

média dos

últimos

10 anos

145

144

140

134

131

124

118

2014

15

16

17

18

19

20

21

22

2023

2023

perfil das vítimas

raça

72%

negras

27%

brancas

1%

indígenas

identidade de gênero

94%

Travestis e mulheres trans

6%

Homens trans/pessoas transmasculinas

idade

27%

13%

5%

1%

3%

50%

Até

17 anos

18 – 29

30 – 39

40 – 49

50 – 59

60 – 69

Metade das vítimas tinham entre 18 e 29 anos

Ferramentas utilizadas

46%

Tiros

24%

Facadas

10%

Espancamento

20%

Outras

região

x%

x%

% assassinatos

% população

brasileira

nome da

região

9%

9%

norte

36%

27%

nordeste

7%

8%

centro-

oeste

42%

37%

O Nordeste é a única região em que a proporção de assassinatos de pessoas trans supera a proporção na população brasileira

sudeste

15%

10%

sul

*valores arredondados

Fonte Dossiê Antra 2024 e Censo 2022

Violência contra pessoas trans e travestis

assassinatos por ano

média dos

últimos

10 anos

146

assassinatos

2014

134

15

118

16

144

17

181

18

163

19

124

20

175

21

140

22

131

2023

145

Em 2017, 2018 e 2020, o número de assassinatos ficou acima da média

2023

perfil das vítimas

raça

72%

negras

27%

brancas

1%

indígenas

identidade de gênero

94%

Travestis e mulheres trans

6%

Homens trans/pessoas transmasculinas

idade

Até

17 anos

3%

50%

18 – 29

Metade das vítimas tinham entre 18 e 29 anos

27%

30 – 39

13%

40 – 49

5%

50 – 59

1%

60 – 69

Ferramentas utilizadas

46%

Tiros

24%

Facadas

10%

Espancamento

20%

Outras

região

% população

brasileira

% assassinatos

9%

9%

36%

27%

norte

nordeste

7%

8%

centro-

oeste

42%

37%

15%

sudeste

10%

sul

O Nordeste é a única região em que a proporção de assassinatos de pessoas trans supera a proporção na população brasileira

*valores arredondados

Fonte Dossiê Antra 2024 e Censo 2022

EXPEDIENTE

texto e edição
Aline Gatto Boueri

análise de dados
Diego Nunes da Rocha

design de informação
Victória Sacagami